TEATRO
O teatro, expressão das mais antigas do espírito lúdico da humanidade, é uma arte cênica peculiar, pois embora tome quase sempre como ponto de partida um texto literário (comédia, drama, e outros gêneros), exige uma segunda operação artística: a transformação da literatura em espetáculo cênico e sua transformação direta com a platéia.
Assim, por maior que seja a interdependência entre texto dramático e o espetáculo, o ator e a cena criam uma linguagem específica e uma arte essencialmente distinta da criação literária. A arte dos atores e do diretor de cena não sobrevive à representação; os textos ficam.
Durante os espetáculo, o texto dramático se realiza mediante a metamorfose do ator em personagem. A literatura dramática não é um gênero, como outros, da literatura geral, pela indispensável presença e cooperação do público. Assim, o teatro é principalmente fenômeno social e, como tal, sujeito às leis e dialética históricas. Por isso, não existe teatro em sentido absoluto, com normas permanentes, mas vários teatros, muito diferentes, de diversas épocas e nações quanto mais remotos, tanto menos operantes em períodos seguintes.
Deuses e Deusas da Mitologia Grega
Séculos antes do nascimento de Cristo e do advento do cristianismo, os gregos adoravam um certo número de deuses e deusas que, segundo eles acreditavam, viviam no Monte Olimpo, no sul da Macedônia, na Grécia. As antigas histórias desses deuses inspiraram poetas, pintores e escultores durante vários séculos. Algumas das pinturas e esculturas mais conhecidas e preciosas do mundo representam os deuses do Olimpo e suas aventuras.
Os gregos antigos acreditavam que a terra era de forma achatada e circular, seu ponto central o Monte Olimpo ou Delfos, cidade célebre por causa de seu oráculo. A terra era dividida em duas partes iguais pelo Mar, como era chamado então o Mediterrâneo. Ao redor da terra corria o Rio Oceano, cujo curso regular alimentava o Mar e os rios.
Naqueles tempos remotos, os gregos pouco sabiam sobre a existência de outros povos alem deles mesmos, a não ser dos povos vizinhos as suas terras. Imaginavam que ao norte vivia uma raça de povo feliz, os Hiperbóreos, que viviam numa eterna felicidade. Seu território não podia ser alcançado nem por terra nem por mar. Eles nunca envelheciam nem adoeciam, não trabalhavam, nem guerreavam. Ao sul vivia um outro povo feliz que se chamava Aethiopio. Eram amados pelos deuses que costumavam visitá-los e compartilhar seus banquetes. Ao oeste encontrava-se o lugar o mais feliz de todos, os Campos Elíseos, onde as pessoas que tinham o favor dos deuses eram levadas para viver para sempre sem nunca morrer.
Acreditava-se que a Aurora, o Sol e a Lua levantavam por dentro do oceano do lado oriental da terra e avançavam no ar iluminando tudo. As Estrelas também levantavam do Oceano e se punham nele. Quando o deus sol HELIOS se punha no Oceano, à noite, ele entrava num barco alado que o levava de novo ao seu lugar ao leste por onde devia levantar-se de novo na manha seguinte.
Os deuses viviam em estado de beatitude em sua grandiosa residência no Monte Olimpo. Um portão de nuvens, que guardavam deusas chamadas HORAS ou EPOCAS, abria para permitir a passagem de ida e de volta dos deuses na terra. Os deuses dispunham de residências separadas, mas seu ponto de encontro era o grande palácio de ZEUS, o rei dos deuses. Em seu grande palácio, eles festejavam todos os dias, comendo ambrósia e bebendo néctar, servidos pela graciosa HEBE, deusa da juventude e, mais tarde, por GANIMEDES. Conversavam sobre assuntos do céu e da terra e, enquanto bebiam o néctar que Hebe servia, APOLO tocava sua lira e as MUSAS cantavam. Quando caia o sol, os deuses recolhiam-se para a noite.
Havia doze grandes deuses, incluindo Zeus, e muitos outros menores. Os nomes dos deuses e das deusas que relacionamos a seguir aparecem em sua forma original em grego. Mas, como os romanos também adoraram muitos deles, os nomes romanos seguem entre parênteses, cada vez que esses são diferentes.
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